Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram pelo fim da greve da categoria, que completou 112 dias nesta quarta-feira. Ao todo, 362 professores comparecem à assembleia dos docentes realizada no Centro de Tecnologia e Geociências, no campus Recife da universidade. Disseram sim ao fim da greve 241 professores e 134 ficaram contra o encerramento da paralisação e oito se abstiveram de votar.
A greve em âmbito nacional já não estava mais forte. Natália Barros, que foi delegada da ADUFEPE no Comando Nacional em Brasília entre os dias 15 e 31 de agosto, contou em sua fala que depois de muitas discussões do CNG, o cenário mudou. Após o ANDES-SN protocolar uma contraproposta junto à presidência da república sem avanços, algumas universidades não tinham como manter a paralisação. O CNG encaminhou a necessidade de que as assembleias das bases discutissem a possibilidade de uma decisão unificada de fim da greve.
Ficou decido também que a data de retorno às aulas será 17 de setembro, que teve a aprovação de 149 dos presentes, enquanto 128 queriam o retorno às aulas já na próxima segunda-feira . Apesar de decidir voltar às atividades, os docentes da UFPE voltam insatisfeitos com o reajuste de 15,8% dividido em três anos oferecido pelo governo federal.
Outras duas universidades federais em Pernambuco, também ligadas à Andes, ainda continuam em greve. A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em assembleia na terça-feira, decidiu por unanimidade seguir com a paralisação pelo menos até a próxima assembleia, que deve ocorrer na próxima terça-feira. O mesmo acontece com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que também reavaliará a paralisação na mesma data.
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