sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Polêmica sobre o limite de divisa entre Olinda e Paulista continua sem definição.



                            

Depois de três anos aplicando recursos de Olinda para atender moradores de Paulista sem que a administração do município vizinho tenha colaborado o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), afirma que não há mais condições de continuar administrando a cidade com os conflitos de limite do município com a vizinha Paulista. Ontem, durante entrevista à Rádio Folha (FM - 96.7 Mhz),Renildo disse que agora vai tomar uma medida extrema: anexar algumas áreas fronteiriças ao território da Marim dos Caetés.

Apesar de informar que irá procurar a Assembleia Legislativa e o Ministério Público para saber que providências poderá tomar, Renildo disse que, antes, ainda tentará se reunir com o prefeito eleito de Paulista, Junior Matuto (PSB), para tratar do assunto, uma vez que não obteve êxito com o atual gestor, Yves Ribeiro (PSB).
O prefeito revelou que há cerca de dez mil pessoas residindo em áreas fronteiriças, nos bairros como a Cidade Tabajara, , Alto do Sol Nascente, Miriueira, Beira Rio e Rio Doce, sem atendimento médico e até sem receber educação adequada. Por isso, a Prefeitura de Olinda vai tomar a iniciativa de assisti-las. Segundo Renildo, a maioria dessas pessoas se sente olindense, tanto que, conforme seus cálculos, 90% votam no município.
“Há 78 anos, Paulista pertencia a Olinda. E, quando foi feita a divisão e a independência de Paulista, ficou uma área que é limite entre os dois municípios, que ficou sempre muito confusa. O Ministério Público entende que é de Paulista, mas a população entende que é de Olinda. E o que acontece é que Paulista não oferece os serviços de saúde e educação à população”, disparou Renildo.
O prefeito relatou ainda que, desde o final do primeiro ano da sua atual gestão, enviou um documento à Assembleia Legislativa, informando sobre o problema e expondo a situação do município, que possui uma baixa arrecadação e que está custeando a demanda dessas áreas da fronteira. “Se for necessário um projeto de lei para corrigir e declarar a área como sendo de Olinda, então façamos esse projeto de lei. Porque, na prática, Paulista recebe o dinheiro relativo a essas pessoas e Olinda é que paga a conta”, alfinetou, referindo-se aos recursos do SUS e Fundeb.

Fonte: http://www.olindahoje.com

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