sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Greve dos agentes de saúde permanece em Aracaju


Ato foi em frente a Câmara de Veradores de Aracaju
Protesto ocorreu na manhã desta quinta-feira, 20 (Fotos: Portal Infonet)
Mobilização ocorreu em frente a Câmara de Veradores de Aracaju
O presidente do Sintasa, Augusto Couto.
O presidente do Sacema, Roberto Messias
A manhã desta quinta-feira, 20, foi marcada por protesto no Centro Histórico da capital. Com faixas, bandeiras e auxílio de carro de som, agentes de saúde e endemias do município se posicionaram em frente à Câmara de Vereadores para reivindicar melhores condições de trabalho. Os profissionais cobram ainda o reajuste salarial da categoria, além do repasse de medicamentos nas Unidades de Saúde. A greve dos agentes que estão paralisados há quase dois meses preocupa a Promotoria da Saúde do Ministério Público que entrou com uma ação para que voltem ao trabalho.
“Estamos lutando pela nossa pauta de reivindicação que não foram atendidas pela prefeitura municipal de Aracaju, a nossa visita a Câmara de Vereadores é pedir apoio para que eles sensibilizem o prefeito e que possam dar uma posição positiva das nossas pautas”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto.
Para o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitário da Saúde e Combate a Endemias de Aracaju (Sacema), Roberto Messias o reajuste salarial é um ponto a ser revisto.
“Queremos a criação de uma portaria do ministério da saúde no valor de R$ 950,00 reais que apenas poucos municípios deixam de cumprir o que rege a lei. Aracaju paga apenas R$ 700,00 reais de salário base. Esperamos que as pautas tanto dos agentes de saúde, quanto dos técnicos auxiliares de enfermagem sejam atendidas”, relata.
Falta de medicamentos
Ainda segundo Roberto, várias Unidades de Saúde da capital estão sem medicamentos, fator que vem dificultando o trabalho. “Falta constantemente material médico e isso impossibilita os trabalhadores de desempenharem as funções. Até lápis, cola e borracha faltam nos postos. Falta tudo, a saúde está um caos no município, até luva para procedimento do médico está em falta. Até o Captopril, medicamento de pressão não tem”, denuncia.
O protesto teve início às 7h30 da manhã na Praça Olímpio Campos. Em seguida, os manifestantes percorreram as principais vias do Centro de Aracaju.
SMS
Em entrevista ao Portal Infonet, a assessora de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde, Cristina Rochadel, disse que a questão financeira não é de responsabilidade da administração e sim do setor administrativo da prefeitura. Ainda segundo Cristina, o órgão já tem conhecimento da falta de medicamentos em postos de saúde.
“Temos ciência da falta de medicamentos em postos de saúde. Atrelado a isso, o município tem feito um convênio com 21 farmácias particulares de Aracaju, para que a população possa pegar remédios de asma, diabetes e hipertensão nesses pontos de forma gratuita. Além disso, contamos com duas farmácias populares, uma na rua Estância e  outra no bairro Siqueira Campos, onde estão sendo disponibilizados cerca de 121 medicamentos com 90% de desconto ao trabalhador", disse Cristina.
Por Leonardo Dias e Kátia Susanna

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