Os dois exames feitos com o africano Souleymane Bah deram negativo
"Todas as medidas de prevenção e vigilância em relação ao ebola em nosso país permanecem", disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Segundo ele, as pessoas que vêm sendo monitoradas por terem tido contato com Bah também serão liberadas. "Será feita a notificação do descarte do caso suspeito à OMS por meio da OPAS", disse o ministro.
Caso — Souleymane Bah, de 47 anos, viajou da Guiné no dia 18 de setembro, fez escala em Marrocos e desembarcou em São Paulo em 19 de setembro. Ele passou pela cidade de Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina, onde pediu refúgio à Polícia Federal, no dia 23. Na última quinta-feira, procurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cascavel, cidade do Paraná a 500 quilômetros de Curitiba. Ele relatou ter tido febre nos dois dias anteriores. Por ter vindo de um país afetado pela epidemia de ebola e por apresentar um dos sintomas da infecção, foi considerado como suspeito de ter contraído o vírus e colocado em isolamento.
Na sexta-feira, Bah foi transferido para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro. Médicos recolheram uma amostra de sangue do paciente e a enviaram para ser analisada em uma unidade da Fiocruz em Belém, no Pará. O resultado do exame saiu no sábado e deu negativo. Após 48 horas do primeiro teste, uma segunda amostra de sangue foi coletada para confirmar o resultado.
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