quinta-feira, 14 de abril de 2016

Agentes de saúde e endemias paralisam para cobrar piso salarial e recursos do PMAQ

Manifesto unificado pede pagamento de piso salarial e de recursos do PMAQ.
Paralisação reuniu profissionais da saúde em frente à Prefeitura de Macapá.



Saúde, agentes de endemias, agentes comunitários, macapá, (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)
Agentes de endemias e de saúde paralisaram nesta
quinta-feira (14) (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)
Do G1 AP

Agentes comunitários de saúde e de combate às endemias de Macapá fizeram um ato unificado nesta quinta-feira (14). Os profissionais se concentraram na Praça da Bandeira, no Centro da capital, e caminharam em protesto até a sede da Prefeitura de Macapá.

A categoria dos agentes comunitários pede o pagamento do piso salarial nacional, instituído na lei 12.994 do Governo Federal, fixado no valor de R$ 1.014. Os profissionais também cobram o repasse de recursos aos trabalhadores, através do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ), que visa incentivar gestores e equipes a melhorarem a qualidade dos serviços de saúde.


“Nós estamos reivindicando o piso nacional, que o Ministério da Saúde transfere recurso para o município e que infelizmente ele não paga integralmente. O município paga um valor abaixo. Queremos que ele possa fazer esse repasse aos agentes de saúde. Já tentamos mesa de negociação, mas o nosso sindicato não foi chamado para participar de nenhum acordo”, disse o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Macapá, Jó Pereira.

As demandas dos agentes de combate às endemias são as mesmas reivindicadas pelos agentes comunitários, declarou a representante do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde), que defende a categoria.

Os profissionais pretendem reunir em assembleia na segunda-feira (18) para decidir se entrarão em greve no município.

A Secretaria Municipal de Administração (Semad) informou que fará uma reunião com representantes dos profissionais da educação na sexta-feira (15) às 15h30 para dar respostas sobre as demandas da categoria. A pasta reforça que trabalha para manter o pagamento dos servidores em dia, além de evitar o parcelamento dos salários.


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