quinta-feira, 26 de maio de 2016

Com fim de contratos, agentes de endemias paralisam no interior do AC

Agentes de endemias paralisaram atividades até governo oficializar prorrogação de contrato  (Foto: Reprodução/TV Cruzeiro do Sul)
Agentes de endemias paralisaram atividades até governo
oficializar prorrogação de contrato
 (Foto: Reprodução/TV Cruzeiro do Sul)
Governo estuda prorrogar decreto para agentes, mas não tem data.
'Sem garantia de que vamos receber não dá', diz agente em Cruzeiro do Sul.


Com mais de 6 mil casos de malárias confirmados em Cruzeiro do Sul, o trabalho desenvolvido pelas equipes de endemias deve ser prorrogado na cidade. Porém, sem um anúncio oficial de que os contratros vão ser prorrogados, os agentes de endemias resolveram parar o serviço até que a renovação contratual seja oficializada.

O coordenador regional de Saúde, Itamar de Sá, disse que está em Rio Branco em uma reunião para determinar datas de prorrogação até que o novo concurso seja realizado. “Até o final da semana teremos um comunicado oficial para a coordenação de endemias de quanto tempo será a prorrogação, não sabemos se dois, três ou quatro meses. Mas, não vamos parar os serviços porque é fundamental”, disse.


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De acordo com a gerência de Endemias, o contrato foi vencido no dia 14 de março, sendo prorrogado por mais dois meses para o novo edital e agora foi renovado.

O presidente do sindicato dos agentes de endemias, Jairo Benitz, disse que esse problema de contrato já é antigo na região e alegou que a solução seria um contrato permanente para os agentes. “Gostaríamos de um contrato que desse mais segurança para os agentes”, disse.

O agente de saúde Fabricio Silva Bezerra é supervisor das áreas do Cruzeirinho e Saboeiro, bairros com um número elevado de casos de malária. De acordo com ele, a categoria só voltará a prestar o serviço depois que um documento formal for apresentado na coordenação de Endemias.

“O trabalho que fazemos é essencial na nossa área, que já tem um número de casos de malária elevados. Queremos ir para campo fazer o trabalho, mas sem garantia de que vamos receber pelos serviços não dá. Vamos esperar esse documento de Rio Branco para voltarmos ao trabalho”, finaliza.

Do G1 AC

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