Agentes comunitários de saúde protestaram na Praça da Bandeira, em Macapá (Foto: Jorge Abreu/G1) |
Manifesto cobra também o repasse de recurso de benefício.
Ato ocorreu nesta quarta-feira (29), na Praça da Bandeira, em Macapá.
Do G1 AP
Agentes comunitários de saúde paralisaram as atividades nesta quarta-feira (29) em protesto à possibilidade de pagamento em quatro vezes da primeira parcela do 13º salário dos servidores públicos de Macapá. O ato ocorreu na Praça da Bandeira, no Centro da capital.
Os trabalhadores cobram também o repasse de recurso do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ), que tem a finalidade de incentivar gestores e equipes a melhorarem a qualidade dos serviços de saúde.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários, Jó Pereira, caso a categoria não tenha resposta da prefeitura sobre as reivindicações, os trabalhadores vão iniciar uma greve.
“A gente está pautando duas reivindicações, uma é contra o parcelamento do 13º salário, que não está certo, mas já foi pré-anunciado, e outra é em relação ao PMAQ, que não tem data de pagamento. Vamos nos reunir novamente com a prefeitura de Macapá, mas caso não tenhamos respotas sobre nossa situação, vamos deflagrar uma greve dos trabalhadores", reforçou Pereira.
O agente de saúde Adelson Monteiro, de 42 anos, pediu compromisso da prefeitura em relação ao pagamento do 13º salário. Ele disse que paga a faculdade dos filhos e se programou para quitar as contas com o dinheiro extra.
“Nós temos nossas dívidas, nossos compromissos, e outras tarefas que precisam do dinheiro do nosso trabalho. O salário integral é pouco e se for parcelado não vai ser possível a utilidade em pagamentos que foram planejados”, disse o agente.
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