sexta-feira, 17 de junho de 2016

Prefeitura de Belo Horizonte demite 200 agentes de endemias

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), o desligamento foi feito por causa da diminuição do número de casos de dengue na capital mineira


Com a redução do número de casos de dengue em Belo Horizonte, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) inicia o processo de desmonte do seu quadro Agentes de Combate a Endemias (ACE), com a dispensa de 200 servidores contratados temporariamente para as ações de reforço das ações de extermínio do foco do Aedes aegypti, vetor da doença. De acordo com a secretaria, mesmo com essas baixas, o esquema de vistorias segue com 1,5 agentes, entre contratados e concursados. Na capital, são mais de 880 mil imóveis verificados anualmente.

De acordo com a SMSA, o índice de infestação do Aedes aegypti em BH demonstra uma curva de queda nas últimas semanas. “As ovitrampas, principal instrumento de monitoramento de infestação de larvas do Aedes, apresentou redução significativa no número de ovos do mosquito encontrado nas armadilhas. A queda foi verificada em todas as regiões da capital”, explicou a secretaria por meio de nota.

A SMSA constatou que o percentual de ovos encontrados nas ovitrampas caiu de 30,4% para 26,2% entre as semanas 17 e 18 do ano, na comparação com as semanas 19 e 20, que correspondem o começo do mês de maio. No mesmo período do ano passado, o percentual encontrado foi de 45,9 (semanas 17 e 18) e 32,7% (semanas 19 e 20 de 2015).

Em número de casos da doença, foram confirmados em 2.137 pessoas infectadas, 2,4% do total de 88.930 registros no ano. Fevereiro foi o mês com mais casos de dengue na capital, com 33.210 pacientes contaminados, 37,3% do total. Das mais de 88 mil pessoas com a doença em 2016, 72,6% dos casos se concentram nos meses de fevereiro e março (64.618), período de maior transmissão no ano. Em abril foram confirmados 11.565casos (13% do total no ano).

A SMSA, afirma em nota, que cumpre integralmente todas as diretrizes técnicas do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, no tocante a parte técnica e nas ações de campo e número de agentes de combate a endemias. Segundo a secretaria, em seu quadro há ACEs que ingressaram por meio da seleção pública e também por contratos administrativos, temporários, para reforçar os trabalhos em períodos de maior infestação e circulação do mosquito Aedes aegypti.

Na nota, a SMSA diz que dispensou cerca de 200 ACEs contratados temporariamente para as ações de reforço no combate ao Aedes aegypti. Atualmente são cerca de 1.500 agentes temporários e concursados para vistoriar os 886.756 mil imóveis residenciais, comerciais e terrenos baldios na capital. O Ministério da Saúde determina um agente para cada 750 imóveis.


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