terça-feira, 5 de julho de 2016

Em greve, profissionais da rede municipal de saúde voltam a protestar

Eles interromperam o fluxo de veículos nos dois sentidos na Av. Beira-mar.
Profissionais querem reajuste salarial e definição de data de pagamento.


Profissionais de saúde protestam no Bairro 13 de Julho (Foto: Alex Carvalho/Arquivo Pessoal)
Profissionais de saúde protestam no Bairro 13 de Julho
(Foto: Alex Carvalho/Arquivo Pessoal)
Do G1 SE

Os médicos da rede municipal de saúde voltaram a protestar nesta terça-feira (5) em frente a uma obra da prefeitura no Bairro 13 de Julho em Aracaju. Em greve há 14 dias, os profissionais reclamam da não definição do reajuste dos servidores da saúde e pedem a criação de uma tabela única por remuneração de carga horária conforme qualificação. Outros funcionários de diversas áreas da saúde também participaram do ato. Os manifestantes fizeram interrupções no tráfego de veículos nos dois sentidos da Avenida Beira-mar.

Segundo o Sindicato dos Médicos de Sergipe(Sindimed), os médicos já fizeram várias mobilizações neste ano. No dia 9 de junho os médicos voltaram ao trabalho após a greve iniciada em 16 de maio ter sido decretada ilegal pela Justiça. No período de 3 a 6 de maio eles também estiveram em greve.

De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), em greve há mais de um mês, os técnicos e auxiliares de enfermagem, enfermeiros, agentes de saúde, entre outros, buscam o reajuste salarial de 12,5% e a definição de uma data de pagamento.

"Diante do quadro atual de crise no país e que tem afetado a arrecadação de alguns municípios, a Prefeitura de Aracaju tem encontrado dificuldades em conceder reajustes para todas as categorias. No entanto, com o esforço da gestão, os servidores da administração geral e a Guarda Municipal, por exemplo, tiveram benefícios durante o ano de 2016", informou a Secretaria Municipal de Finanças.

Reinvidicações
O sindicato informou que o motivo da paralisação foi a falta de diálogo entre a prefeitura e a categoria, que pediu a criação da tabela única de remuneração por horas de serviço e o reajuste salarial.

Segundo o diretor de comunicação do Sindimed, Rodrigo Costa, cerca de cinco mil pessoas ficam sem atendimento diariamente por causa da greve que atinge as Unidades de Saúde da Família (USF), Centros de Especialidades, localizados no Conjunto Augusto Franco e Bairro Siqueira Campos e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Nestor Piva (Zona Norte) e Fernando Franco (Zona Sul).

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