terça-feira, 2 de agosto de 2016

Agentes de saúde protestam e dizem ganhar menos que um salário mínimo

Em Macapá, trabalhadores dizem que vencimentos estão defasados.
Paralisação é por um dia e atinge mais de 300 servidores.



Agentes de saúde, protesto, Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)
Agentes de saúde fizeram protesto na Praça da Bandeira,
no Centro de Macapá (Foto: Sindsaúde/Divulgação)
Do G1 AP


Agentes comunitários de saúde e endemias de Macapá paralisam nesta terça-feira (2) para cobrar reajuste salarial e condições de trabalho. O movimento iniciou na Praça da Bandeira e depois se deslocou para a frente da prefeitura, deixando a Avenida FAB, no Centro, parcialmente fechada. A prefeitura de Macapá ficou de se manifestar ainda nesta terça-feira.

De acordo com o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), os agentes recebem atualmente R$ 819 mensais mais um complemento para alcançar o salario mínimo, de R$ 880. A defasagem resulta na desvalorização de gratificações calculadas em cima do vencimento base da categoria.

Agentes de saúde, protesto, Macapá (Foto: Sindsaúde/Divulgação)Agentes protestam contra más condições de trabalho
(Foto: Sindsaúde/Divulgação)


“Isso acaba afetando o orçamento do servidor. Em uma crise que vivemos atualmente, não achamos justo o funcionário ganhar abaixo de um salário mínimo, que é algo garantido em lei como direito trabalhista”, disse a diretora de finanças do Sindsaúde, Anne Melo.

Em relação às condições de trabalho, os servidores relatam que estão sem uniformes para atuar no campo. Uma imagem registrada pelo Sindsaúde mostra as condições de uma bota utilizada para visitar domicílios.

A paralisação é apenas nesta terça-feira, com indicativo de greve. Ao todo, o movimento abrange mais de 300 trabalhadores em Macapá, calcula o Sindsaúde.




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