segunda-feira, 31 de julho de 2017

Ministro da Saúde anuncia a liberação de recursos para a saúde no Maranhão

Em visita a São Luís, Ricardo Barros anunciou a liberação de recursos para melhorar a assistência básica em 84 municípios maranhenses.

Ministro da Saúde, Ricardo Barros, anuncia a liberação e ampliação de recursos para a saúde no Maranhão. (Foto: Reprodução/TV Mirante)
Ministro da Saúde, Ricardo Barros, anuncia a liberação
e ampliação de recursos para a saúde no Maranhão.
(Foto: Reprodução/TV Mirante)
Por G1 MA

O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, em viagem a em São Luís nesta segunda-feira (31), anunciou a liberação de recursos para melhorar e ampliar a assistência na atenção básica em 84 municípios do Maranhão.

Mais de R$ 200 milhões de reais em investimentos já foram repassados ao estado, sendo desse valor, R$ 160 milhões em emendas parlamentares. Foram anunciados R$ 20 milhões para o custeio de serviços de alta complexidade e outros R$ 20 milhões para a atenção básica, que inclui o programa de ‘Saúde da Família’, para os agentes comunitários de saúde e equipes de saúde bucal.


Segundo o ministro, mais de 500 obras na área da saúde estão realizadas em todo o estado, sendo dessas o financiamento de seis Unidades de Pronto Atendimento (UPA), seis novas ambulâncias do Serviço Móvel de Urgência e Emergência (SAMU) e cerca de 60 obras através da Fundação Nacional da Saúde (Funasa). Para a fila de cirurgias eletivas, R$ 14 milhões foram repassados.

















Ricardo Barros afirma que um dos grandes problemas da saúde no Brasil é a falta de estrutura no sistema de saúde básica, já que diversos profissionais não exercem suas horas contratadas por conta dos baixos salários. De acordo com o ministro a saída para o problema é a informatização do sistema.

“80% de todos problemas devem ser resolvidos na atenção básica. Os médicos não cumprem seus horários. Essa relação não pode mais ser mantida, o Ministério Público não aceita e tem cobrado que nós coloquemos biometria em todas as instalações de saúde. Estamos lançamos um programa que vai informatizar toda a saúde no Brasil e isso vai exigir a permanência de todos os profissionais na unidade básica de saúde. Por que o paciente vai direto para a UPA ou o hospital? Porque ele sabe que na unidade básica o médico não vai estar lá, o que congestiona todo o sistema e prejudica todos”, afirma.

O Programa ‘Mais Médicos’, que conta com 18 mil profissionais de saúde, sendo 760 médicos no Maranhão, deve continuar a atuar no país, com algumas modificações e sem perspectiva de ampliação dos recursos. Desse número, 11 mil médicos eram cubanos e o Ministério da Saúde está reduzindo esse valor para 7 mil, aumentando a participação dos médicos brasileiros. Além disso, os profissionais de saúde cubanos que já cumpriram seus três anos de atuação estão sendo substituídos por outros profissionais. Em todo o Maranhão, 760 médicos atuam em várias unidades de saúde.

Em São Luís, mais de 700 mil pessoas dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) e enfrentam diariamente problemas e grandes filas para conseguir ter acesso a saúde. Na semana passada, dezenas de pacientes dormiram na fila em São Luís, para conseguir acesso a consultas e exames no Hospital da Mulher.

De acordo com o ministro, atualmente no Brasil, o financiamento de doenças é o modelo atual de incentivos e a ideia do Ministério da Saúde é não permanecer nele. O ministro ainda afirmou que o problema das filas deve ser resolvido com o sistema de informatização, que deve fornecer aos pacientes, informações sobre seus horários de consultas e exames, além do acompanhamento de exames e entrega de consultas e medicamentos. O Ministério calcula uma redução de 20% dos recursos de saúde.

“Para nós fazermos a mudança de financiamento nós precisamos saber o que acontece na saúde de fato. E só saberemos com a informatização e essas filas não existirão mais. As pessoas terão horário marcado, saberão seus horários de consulta, os exames estarão todos programados, ela saberá seu lugar na fila de cirurgia, através do smartphone e nós integraremos com a informatização. É a informatização que irá resolver esses problemas. Economizaremos cerca de 20% dos recursos com a informatização, e estamos a caminho de resolver o problema e é preciso que todos façam a sua parte, o compromisso é de todos”, conta.



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