quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Piso salarial: após veto de Bolsonaro, agentes de saúde buscam apoio em Brasília

Categoria busca apoio de parlamentares e ministro em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022, mas vetou o trecho que previa o reajuste do piso salarial dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, no último dia 23 deste mês.

Por conta disso, o Conselho Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias (Conacs) vem mobilizando parlamentares na defesa da categoria.

Atualmente, o piso nacional é fixado em R$ 1.550 e os profissionais estão com os salários congelados desde 2014. Em 2018, ocorreu uma atualização parcelada em três vezes.

O Projeto de Lei 3394/20 estabelece que o piso salarial dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias será de, no mínimo, dois salários mínimos (atualmente R$ 2.200,00) a partir de janeiro de 2022.

Com o veto do presidente Jair Bolsonaro, a categoria continua mobilizada em todo o País. Nesta quarta-feira (25), a presidente do Conacs, Ilda Angélica, e o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias da Região Metropolitana do Agreste de Alagoas (Sindagreste), Jader Albuquerque, estiveram no Gabinete do vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rego (MDB/PB), que se colocou à disposição para articular junto com o deputado federal Hildo Rocha (MDB/MA) e o deputado Valtenir Pereira (MDB/MT).

Na terça-feira (24), os sindicalistas tiveram uma audiência com o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, que também se colocou à disposição para encontrar alternativas para a pauta do reajuste do piso salarial nacional dos agentes comunitários de saúde e de endemias.



Fonte: Davi Salsa com assessoria

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