sábado, 14 de setembro de 2013

Agentes de endemias protestam em Juiz de Fora contra descentralização

Prefeitura descentraliza serviço dos agentes de endemias em Juiz de Fora (Foto: Reprodução/TV Integração)Agentes paralisaram as atividades (Foto:
Reprodução/TV Integração)
Cerca de 100 agentes de endemia de Juiz de Fora paralisaram as atividades na manhã desta sexta-feira (13) em protesto às mudanças impostas pela Secretaria Municipal de Saúde, que informou que a descentralização atende a uma norma prevista pelo Ministério da Saúde.
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais Públicos de Juiz de Fora (Sinserpu-JF), Amarildo Romanazzi, não foi criada uma infraestrutura de trabalho. “Hoje os trabalhadores têm um ponto de apoio com banheiro e local para almoçar. Com essa mudança, a Prefeitura não pensou na logística. Não há armários e local para fazer uma reunião por exemplo”, justificou. O presidente disse que a Prefeitura pediu um prazo de 15 dias para solucionar essas questões.
E no início da tarde desta sexta-feira (13), os agentes de endemias de Juiz de Fora foram conhecer os novos locais de trabalho onde irão atuar a partir da próxima segunda-feira (16), com a descentralização do serviço. A informação foi da subsecretária de Vigilância e Saúde, Glênia Campos, que também informou que foi realizada uma reunião no início desta tarde com alguns agentes e com o presidente do Sinserpu-JF, Amarildo Romanazzi. Eles apresentaram reivindicações e discutiram a descentralização do serviço.
De acordo com a subsecretária de Vigilância e Saúde, atualmente há apenas um ponto de apoio na Avenida Sete de Setembro, na região central da cidade, de onde os agentes saem para os locais de trabalho em outras regiões. “Agora os agentes irão trabalhar mais perto de onde moram. Com essa medida, esperamos melhorar a qualidade do serviço e diminuir o cansaço dos trabalhadores, aumentando a produtividade”, explicou.
Segundo ela, Juiz de Fora foi dividida em regionais e haverá 16 pontos de encontro, sendo um deles no atual ponto de apoio, outro na Defesa Civil e os demais serão sediados em 14 Unidades de Atenção Primária a Saúde (Uaps) da cidade. A subsecretária não informou em quais Uaps serão os pontos.

Do G1 Minas Gerais

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