Casos de microcefalia estão sendo notificados compulsoriamente desde outubro do ano passado Foto: Felipe Dana / AP |
Permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos estados 3.142 casos suspeitos de microcefalia em todo o país.
Do total de casos confirmados (1.687), 266 foram verificados por critério laboratorial específico para o vírus zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa adequadamente a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.687casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 592 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.
No mesmo período, foram registrados 351 mortes por suspeita de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação no país. Isso representa 4,2% do total de casos notificados. Desses, 102 foram confirmados como sendo microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 190 continuam em investigação, e 59 foram descartados.
A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.
O Ministério da Saúde orienta as gestantes a adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
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