quarta-feira, 27 de junho de 2018

Esporotricose: Olinda realiza capacitação sobre a doença para agentes de saúde


Com o tema Desafio e Combate à Esporotricose, o Centro de Vigilância Ambiental de Olinda (CEVAO) promoveu, na manhã desta quarta-feira (27.06), no auditório da Faculdade de Olinda (FOCCA), Praça do Carmo, Olinda, uma capacitação sobre a esporotricose. A orientação foi direcionada aos agentes de endemias e profissionais afins da Secretaria de Saúde. Durante as orientações foram abordados conceitos, formas de contágio, estudos e casos da doença que afeta humanos e animais.

A esporotricose é uma doença que apresenta micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix schenckii. Geralmente afeta a pele e os vasos linfáticos próximos a ela, mas pode também atingir ossos, pulmão e articulações.

Ministrada pelos veterinários do CEVAO, Isly Cavalcanti, Ulisses Negromonte e Jaqueline Souza, a programação contou com dinâmicas, reunião de grupos e apresentação de informações através de audiovisual.


















“Estaremos com dois módulos, o primeiro momento é este para falar sobre a doença e achados científicos. Depois reuniremos os médicos e enfermeiros da assistência da média complexidade para discutir a parte de tratamento e intervenções clínicas para propor ao município referencias à população com esporotricose, tanto animal como humana”, enfatizou o gerente do CEVAO, Henrique Silva.

Ele acrescentou ainda que hoje o CEVAO já monitora alguns animais domiciliados com esporotricose, inclusive oferecendo o tratamento, através do Itraconazol. Com relação ao paciente humano, a unidade referência é o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A capacitação contou com as participações da secretária executiva de Saúde, Zelma Pessoa; da coordenadora da Vigilância em Saúde da I Geres do Estado, Viviane Pina; de representantes da Organização Não Governamental Protetora dos Animais Amigo Pet, e da diretora de Vigilância em Saúde da cidade, Mariurcha Dantas.

O encontro reuniu ainda diretores e gerentes de unidades de saúde, Consultório na Rua, SAMU e acadêmicos da FOCCA. Os estudantes foram monitorados pela professora Carolina Gomes. “Estamos aqui para construir e saber junto com a Secretaria de Saúde de Olinda os mecanismos para quebrar as lacunas, construir protocolos de atendimento à população, descobrir e descrever o perfil epidemiológico da esporotricose para conseguir atuar e trazer melhores resultados de diagnósticos e tratamentos”, destacou a educadora.

Texto : Pedro Morais





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