segunda-feira, 18 de maio de 2020

Brusque: Insalubridade para agentes de saúde só com laudo técnico, avisa Prefeitura

Medida deve ser realizada em razão da solicitação de pagamento do benefício para os Agentes Comunitários de Saúde


Foto: Prefeitura de Brusque
O secretário de Saúde, Humberto Fornari, recebeu na tarde de sexta-feira (15), na Secretaria de Saúde, a vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Brusque (Sinseb) e o assessor econômico da entidade.

O motivo da reunião foi a reivindicação do pagamento do adicional de insalubridade para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), em consequência da pandemia de Coronavírus (Covid-19).


De acordo com o Técnico de Segurança do Trabalho e presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), a solicitação dos servidores esbarra na parte técnica, pois para que seja realizado o pagamento adicional de insalubridade é necessário embasamento por meio de laudo técnico.

“Esse laudo é emitido por engenharia de segurança do trabalho ou medicina do trabalho. Profissionais que a Prefeitura não têm no seu quadro de servidores. Por esse motivo tem que ser contratada uma empresa, por meio de uma licitação, para a emissão desses laudos. Não questionamos a posição deles no enfrentamento da Covid-19, pois respeitamos todas essas questões, mas o problema é a questão técnica, porque nós como servidor público, como dinheiro público, temos que seguir a norma, seguir a lei”, explica.

Segundo o técnico, os laudos vigentes para a categoria até o momento são de 2014. “Esse laudo apontou o não pagamento do adicional de insalubridade. Então, agora com a mudança de algumas funções que elas realizam vai ser contratado, como foi decidido em reunião, uma nova empresa para a emissão desses laudos e posterior aplicação do que foi decidido”, completa.

Para o secretário, a reunião foi positiva. “Saímos daqui satisfeitos e com um norte, por exemplo a solicitação de um novo laudo através de uma empresa especializada. Será refeito todo o estudo sabendo que em 2014 foi o último estudo produzido pela municipalidade. Não por isso ele deixou de ter validade, muito pelo contrário, ele é o laudo vigente. Não podemos submetê-lo a nenhuma discussão, enquanto não chegar um novo laudo. Nesse momento, o sindicato saiu satisfeito. Acredito que a Tânia vai ter argumentos para debater com os agentes de saúde comunitária, assim como nós levaremos essa proposta para o gabinete do prefeito, dr Jonas Paegle e do vice Ari Vequi”, completa.


Fonte: https://brusque.portaldacidade.com/

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