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LIVRO CÓDIGO DA ATRAÇÃO
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Por maioria de votos, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quarta-feira condenar dois ex-dirigentes do Banco Rural, inclusive a herdeira de seu fundador, Kátia Rabello, por gestão fraudulenta de intituição financeira na concessão de empréstimos ao PT e agências do publicitário Marcos Valério.
Kátia e José Roberto Salgado, ex-vice-presidente do banco, foram considerados culpados pela unanimidade dos ministros votantes até o momento, que concordaram com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) de que os empréstimos de 33 milhões de reais foram fraudulentos e "fictícios".
"É impossível atribuí-las (as irregularidades) à inépcia ou negligência da instituição financeira", disse Rosa Weber, que chamou as transações de "simulacros fraudulentos".
A Corte define na quinta-feira a situação de dois outros dirigentes do banco à época, Vinicius Samarane e Ayanna Tenório.
Samarane já conta com cinco votos pela condenação e um único pela absolvição, feito pelo revisor. Ricardo Lewandowski considerou que ele era "um mero empregado" do banco e não teve responsabilidades na concessão e renovação dos empréstimos.
"(Ele) era mero empregado do Banco Rural, ainda que com título pomposo de superintendente", disse o revisor.
Os demais ministros que já votaram aceitaram a argumentação do relator, Joaquim Barbosa, de que Samarane ocultou em relatórios internos o risco dos empréstimos e realizava, como afirmou Luiz Fux, "maquiagem nas contabilidades".
"Eram empréstimos materialmente verdadeiros, mas ideologicamente falsos", disse Fux.
Fonte: Reuters Brasil
Fonte: Reuters Brasil
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