segunda-feira, 18 de julho de 2016

Em Três Lagoas, agentes de saúde são capacitados sobre violência no trânsito


Estima-se que até no ano de 2030, mais de 2,4 milhões de pessoas possam ser vítimas de acidentes no mundo. A informação foi divulgada na capacitação realizada no plenário da Câmara de Vereadores, destinada aos Agentes Comunitários de Saúde. A iniciativa é em alusão ao dia do Homem, comemorado nesta data. A ação foi promovida pela Prefeitura de Três Lagoas por meio da Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Secretaria Municipal de Trânsito.

O agente de trânsito, M. Costa, explanou as informações para mais de cem agentes comunitários de Saúde. Segundo a enfermeira e organizadora da capacitação, Carolina Ramalho Masuko, o objetivo da ação é sensibilizar os profissionais da saúde sobre a violência no trânsito. “Com essas orientações, os agentes poderão repassar as informações para população, uma vez que estão em contato diário com outras pessoas e podem falar dos cuidados necessários ao estarem em alguma rua ou avenida”, explicou. Além disso, a iniciativa visa ampliar as ações relacionadas à saúde do homem buscando uma maior diversidade e inclusão em suas abordagens, abrangendo assuntos até então pouco estudados e priorizados – muitos inclusive, bastante polêmicos e divergentes -, reforçando novas discussões e estudos sobre como a saúde masculina interfere não somente na sua própria saúde (gerando no Brasil uma expectativa de vida para os homens de aproximadamente sete anos a menos do que a das mulheres), mas também na saúde de toda a população. De acordo com o palestrante, a Organização Mundial da Saúde estima que atualmente 90% das mortes de acidentes de trânsito acontecem em países em desenvolvimento e tais acidentes apontam um custo global de U$ 918 bilhões por ano. Se nada for feito, até 2020 1,9 milhões de pessoas poderão morrer no trânsito e esse número subirá para 2,4 milhões em 2030. Além disso, Costa informou que no Brasil, em 2011, 66,6% dos acidentes as vítimas envolvidas foram pedestres, ciclistas ou motociclistas, mas a tendência que na última década e também diferenciando em outros países do mundo, a queda evolutiva de mortes desse grupo, entretanto, houve o aumento da morte de motoristas e ocupantes.

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