terça-feira, 21 de junho de 2016

Aracaju:Médicos e servidores se unem para fortalecer a greve

Categoria decidiu por nova paralisação após o fim do prazo de negociação.
Cerca de cinco mil atendimentos devem deixar de ser feitos por dia.



Do G1 SE

Os médicos da rede municipal de saúde entraram em greve nesta terça-feira (21) após assembleia realizada pela categoria na noite anterior. O Sindicato dos Médicos de Sergipe(Sindimed) argumentou que o prefeito de Aracaju, João Alves Filho, não cumpriu o acordo de definir o reajuste dos servidores da saúde até a segunda-feira (20).

A categoria que trabalha na rede municipal de saúde já fez várias mobilizações neste ano. No dia 9 de junho os médicos voltaram ao trabalho após a greve iniciada em 16 de maio ter sido decretada ilegal pela Justiça. No período de 3 a 6 de maio eles também estiveram em greve.


Os médicos agora que estão em greve ao mesmo tempo que os demais servidores da saúde como auxiliares e técnicos de enfermagem, enfermeiros, auxiliares de serviço bucal, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, dentistas, assistentes sociais e agentes comunitários de saúde e endemias. Eles participam de uma reunião no Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) na manhã desta terça-feira (21), objetivo é definir um calendário unificado de atos públicos.

Em nota no site oficial, o Sindimed publicou: “o prefeito João Alves para os servidores da saúde está sendo: 1) o prefeito que não dá reajuste, 2) o prefeito que não respeita a data base do mês de maio, 3) o prefeito que não cumpre promessas, 4) o prefeito que não cumpre prazos, 5) o prefeito que atrasa salários, 6) o prefeito que atrasa meses o pagamento das férias, 7) o prefeito que mente para a sociedade dizendo que deu benefícios trabalhistas sem ter dado e 8) o prefeito que ignora o servidor”.

"Diante do quadro atual de crise no país e que tem afetado a arrecadação de alguns municípios, a Prefeitura de Aracaju tem encontrado dificuldades em conceder reajustes para todas as categorias. No entanto, com o esforço da gestão, os servidores da administração geral e a Guarda Municipal, por exemplo, tiveram benefícios durante o ano de 2016", informou a Secretaria Municipal de Finanças.

Reinvidicações
O sindicato informou que o motivo da paralisação foi a falta de diálogo entre a prefeitura e a categoria, que pediu a criação da tabela única de remuneração por horas de serviço e o reajuste salarial.

Segundo o diretor de comunicação do Sindimed, Rodrigo Costa, cerca de cinco mil pessoas ficam sem atendimento diariamente por causa da greve que atinge as Unidades de Saúde da Família (USF), Centros de Especialidades, localizados no Conjunto Augusto Franco e Bairro Siqueira Campos e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Nestor Piva (Zona Norte) e Fernando Franco (Zona Sul).


Do G1 SE


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